A importância das emoções - BeBest
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A importância das emoções

A importância das emoções

Recorrendo à citação de Luc de Vauvenargues, “as emoções ensinaram a humanidade a pensar”.

O conhecimento sobre as emoções que sentimos faz a diferença entre reagir bem ou reagir menos bem.

Ao longo do dia podemos sentir alegria, medo, raiva, tristeza, surpresa, afeto, aversão, confiança ou uma série de outras emoções. E faz parte. Ninguém deve reprimir as emoções que sente, mas deve saber lidar com elas. Este é um trabalho que parecendo básico é exigente, obriga a estarmos atentos a nós. Devemos colocar a nós mesmos questões como:  “O que estou a sentir?”, “Que comportamento o meu corpo tem quando sinto isto?”, “No meu comportamento, a partir de que momento fico magoado ou estou a magoar os outros?”, “No passado, qual foi a situação mais difícil em que tive de lidar com esta emoção?”, “O que fiz de errado na forma como agi desta vez?” e “Como poderei agir da próxima vez?”.

Nos dias de hoje já existe um grande incentivo para ensinar aos mais pequenos o que são as emoções e chamar as coisas pelos nomes, mas no passado não existia esta aprendizagem. Por isso é normal a dificuldade que sentimos em distinguir, na prática, as diversas emoções. Mas se queremos uma sociedade melhor, temos de começar este trabalho em nós, para depois podermos ajudar os outros. E este trabalho promete muitas recompensas, deixaremos de dizer às crianças que são “medricas”, que são “choronas”, que são “birrentas” e umas quantas coisas mais. Elas estão bem, nós é que não. Elas estão a exprimir as suas emoções e nós devemos aprender com elas, perceber quais são as emoções, ajudá-las a controlar as emoções e apoiá-las no processo. Reitero, porque é crucial tomarmos consciência disto, as crianças nascem “puras”, somos nós que as poluímos. Ninguém o faz por mal, mas por desconhecimento. Mas estamos num momento do conhecimento, e em vez de ver as “desgraças” que existem nas notícias e nas redes sociais, devemos procurar as boas informações que nos podem ajudar a ser melhores pessoas.

Cada uma das pessoas que está a ler este artigo pode ter um papel fundamental para o mundo, com a alteração de um comportamento, com um conselho, com um abraço e às vezes até com o silêncio.

Não à muito tempo , talvez 10/20 anos, quem cuidava do corpo (com caminhadas, corridas) era considerado maluco. O pensamento era: “Como era possível, com tanto para fazer (na era do produzir, produzir e produzir), ter tempo para aquilo?”  Hoje, felizmente, é um comportamento normal e respeitado. Quase toda a gente já percebeu o quanto lhe faz bem ao corpo e à mente fazer uma caminhada, uma corrida, um passeio ou qualquer outro hobbie.

Porém, a saúde mental ainda não é muito respeitada. E um alerta, cuidar da saúde mental não é só ir a um psiquiatra/ psicólogo/ coach, é retirar uns minutos por dia para pensar, no que fez de bem e de mal, respondendo à questão “Se morresse amanhã, ficava orgulhoso do que fiz hoje?”. É crucial este trabalho. Caso contrário, andaremos sempre na mesma roda. Não é uma necessidade de amanhã, é necessidade para HOJE.

Um texto de Isabel Ribeiro.
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